Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade (f. 13-6-2005)
1 comentário:
Eugénio, sempre!
Cecília, para sua segurnaça e segurança dos seus leitores,ponha moderação de comentários ou introduda a opção do código anti-spam. Tem vários no seu blog e por norma são perigosos porque reconduzem o leitor a sites ou ficheiros com vírus.
Bom trabalho!
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