segunda-feira, 30 de abril de 2007


Trabalho Precário


Que é como quem diz - viver na corda-bamba




sexta-feira, 27 de abril de 2007

Rostropovich







Schubert - Sonate pour arpeggione - II. Adagio

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Foi há 70 anos




quarta-feira, 25 de abril de 2007

Eu Vim de Longe


Quando o avião aqui chegou
Quando o mês de Maio começou
Eu olhei para ti
Então entendi
Foi um sonho mau que já passou
Foi um mau bocado que acabou

Tinha esta viola numa mão
Uma flor vermelha n'outra mão
Tinha um grande amor
Marcado pela dor
E quando a fronteira me abraçou
Foi esta bagagem que encontrou

Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p'ra aqui chegar
Eu vou p'ra longe
P'ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p'ra nos dar

E então olhei à minha volta
Vi tanta esperança andar à solta
Que não hesitei
E os hinos cantei
Foram feitos do meu coração
Feitos de alegria e de paixão

Quando a nossa festa se estragou
E o mês de Novembro se vingou
Eu olhei p'ra ti
E então entendi
Foi um sonho lindo que acabou
Houve aqui alguém que se enganou

Tinha esta viola numa mão
Coisas começadas noutra mão
Tinha um grande amor
Marcado pela dor
E quando a espingarda se virou
Foi p'ra esta força que apontou

Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p'ra aqui chegar
Eu vou p'ra longe
P'ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p'ra nos dar


José Mário Branco


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Títulos do DN


. Conflitos na Lusófona acabaram com acordos em dinheiro

. Sentença da Moderna só manteve um arguido preso

Será que... o prazo acaba hoje, não é?

A ler


"[...]Há um lugar que está vago e, por acaso, tem lá inscrito o rosto de Paulo Portas: é o de opositor à direita de Aníbal Cavaco Silva nas próximas eleições presidenciais.[...]" - Ana Sá Lopes, no DN

"[...]Um passo decisivo nesse sentido foi dado pelo genial The Daily Show da Comedy Central desde Julho de 1996, com Jon Stewart desde 1999, e seus desenvolvimentos, como The Colbert Report de Stephen Colbert desde Outubro de 2005. O elemento novo neste fenómeno mundial de popularidade é o programa ser feito com notícias verdadeiras. Não só brinca com poderosos, como a Contra-Informação, Inimigo Público ou Gato Fedorento, mas manifesta o ridículo apresentado em directo pelos próprios. As entidades mais eminentes têm sido entrevistadas nesses programas, defrontando um questionário tão mais difícil porque hilariante."[...] - J. César das Neves, no DN



domingo, 22 de abril de 2007

Ségo/Sarko






Que venha o diabo e escolha!!!!!


Eleições - França


Resultados da 1ª volta




Dreams (1ª parte)




Uma bela homenagem, a que Kurusawa prestou a Van Gogh.

Dreams (2ª parte)




sexta-feira, 20 de abril de 2007

Um Lobo



[...]"De uma forma ou de outra a gente luta sempre. Momentos de quase esperança, momentos de desânimo. Não: momentos de muito desânimo e momentos de desânimo maior, como se me obrigassem a escolher entre o que não vale nada e o que vale ainda menos."[...]

António Lobo Antunes

Há uma semana atrás rolou-me uma lacrimita...

A LER



"O dr. Mário Soares, ..., não precisava de ser o "bombeiro" do actual grupelho socialista."... escreveu Masson no Almocreve das Petas;

"Sócrates não sabe chorar
Assistimos ontem à noite a uma das mais tristemente ridículas encenações político-partidárias dos últimos anos em Portugal."... pelo Pedro Lourenço no Arcadia;

"Convidar Pina Moura para presidir a um grupo de Media é uma ideia muito rebuscada e ligeiramente cómica. Pensar que ele pode aceitar faz-nos sorrir. Saber que ele aceitou faz-nos pensar bastante e ficar preocupados."... diz Ricardo Costa no DE.



quinta-feira, 19 de abril de 2007

Agradecimentos



Afastada uns dias da actividade bloguista, quero agradecer as gentis palavras deixadas pelos Pedros, o Lourenço - do Arcádia e o Oliveira - do Vila Flor.

E como aumentou o número dos que me visitaram, graças à amável generosidade de outro Pedro, o Correia - do Corta-fitas!

Bem hajam.

sábado, 14 de abril de 2007

"A Europa 50 anos depois"



Espero que o padre Anselmo Borges não vá na água do banho a que o DN tem sido sujeito pois seria uma perda irreparável. O texto de hoje é verdadeiramente a não perder. Aqui fica uma amostra para abrir o apetite.

" A Europa mítica é uma princesa de Tiro. Como que a lembrar que a Europa é a Eurásia, portanto, a Europa ecuménica, de fronteiras imprecisas.

Andava a belíssima princesa fenícia a passear pela orla marítima, quando Zeus se aproximou disfarçado de touro. O touro branco deixou que a jovem o acariciasse, convidando-a a trepar para o seu dorso. Entrou então pelo mar adentro, dirigindo Eros o casal para a ilha de Creta. Fizeram amor e nasceram Minos, Radamante e Sarpédon, soberanos ilustres de Creta e de Lícia."



(link para o texto no DN http://dn.sapo.pt/2007/04/14/opiniao/a_europa_anos_depois.html )




sexta-feira, 13 de abril de 2007

Uma lufada de ar fresco


O ideal universitário

Quando se salta a etapa do ideal universitário tudo o resto, por importante que seja, corre mal. Há qualquer coisa no ideal universitário que o torna difícil de explicar, apesar de ser tão simples. O ideal universitário é as ideias. Ideias sobre como são as coisas, sobre como funcionam, sobre como deveriam funcionar, ideias sobre ideias. Algumas dessas ideias são conhecimento, outra são comentário, outras criatividade, a maior parte delas um pouco disso tudo. Mas é difícil explicar aos alunos, ou até ao resto da sociedade, que dentro daquelas paredes (metafóricas: pode ser cá fora, na esplanada, no trabalho de campo, na visita de estudo) essas ideias devem ter precedência sobre tudo o resto. Se os alunos querem um diploma e os pais pagam por um bom emprego, não é fácil dizer-lhes que por agora a única coisa importante é o que escreveram alguns mortos de há mais de cem anos, ou como se comporta a partícula x, ou que interpretação dar à arte de y. Só depois de ganhar verdadeiro interesse ou paixão por tais coisas chega a altura de se poder começar a tratar de notas, de diplomas e de empregos.

Isto parece idealista, e é. Não poderia deixar de sê-lo, porque a razão de ser da Universidade é precisamente o idealismo, e não falo da doutrina filosófica do mesmo nome mas do projecto e da experiência histórica de haver um lugar inventado pelas ideias e só para as ideias. O resto pode ser importantíssimo. Mas quando se salta a etapa do ideal universitário tudo o resto, por importante que seja, corre mal.

Esta é uma das razões pelas quais o episódio da Universidade Independente nos enche de vergonha alheia. Sabemos que foram defraudadas pessoas que queriam o seu diploma e pessoas que queriam uma carreira académica, que alunos ficaram sem aulas e professores sem salários. Mas se ouvirmos os autores da fraude, como não esperar este resultado? Desde há semanas nos media só os ouvimos falar de andares e piscinas, lutas pelo poder e diamantes, acções e hipotecas. Nunca por uma vez sequer nos disseram para que queriam uma universidade. Que gostariam de fazer com ela. Que diferentes concepções defendia cada facção em confronto, se é que pensavam em tal coisa.

Infelizmente, estão longe de ser caso único. Os sinais de degradação do Ensino Superior Privado no nosso país são claros: as instituições esquecem-se que antes de serem privadas têm de ser universidades. O relaxamento geral em que viveu a UnI não é, ao contrário do que pretendeu o Ministro, coisa recente nem isolada. O que é preciso explicar é como se deixou atingir este ponto, o que não coloca apenas em causa o seu ministério. Por exemplo: como podem ter leccionado tantos jornalistas importantes na UnI sem a imprensa ter investigado aquele ninho de mafiosos? O ideal universitário pode vingar em qualquer ambiente – público, privado, cooperativo, livre, há excelentes universidades para todos os gostos. Mas é um ideal frágil. Tem de ser protegido sem ser asfixiado: pelo estado, pela sociedade, pelas próprias instituições.

Por mero acaso, Portugal tem algumas condições para se sair bem no mercado universitário, à escala global e a longo prazo. Um país pequeno, agradável e seguro com uma língua falada por duzentos milhões, uma universidade das mais antigas do mundo, uma capital com potencial cosmopolita e meia-dúzia de cidades históricas ou com razoável vida cultural, integração à escala europeia e laços em todo o mundo. Neste contexto, as universidades podem ser boas para o desenvolvimento e para a economia. Mas em primeiro lugar, se não quisermos as universidades para aquilo que elas servem, elas não servirão para mais nada.


(Público, 11 de Abril)

Rui Tavares

(roubado daqui)


quinta-feira, 12 de abril de 2007

Os esclarecimentos



Doloroso, digamos quase deprimente,foi ver o primeiro ministro justificar as suas trapalhadas. E para quê? Ficámos tal qual estávamos. Para além de não esclarecer rigorosamente nada, aproveitou para mais uma vez mostrar o seu provincianismo.

terça-feira, 10 de abril de 2007

A licenciatura de José Sócrates



Quando se constata a premência dos jovens obterem qualificações superiores, a necessidade de haver uma mão de obra qualificada, não fará muito sentido dizer-se ser irrelevante o facto de o 1º ministro não possuir as habilitações que dizia.
Mas o mais importante, apesar de tudo, é saber-se como estas habilitações foram obtidas, i.e, qual o “custo” deste título. É isso que espero ver esclarecido 4ªf na RTP.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Sec XXI, Europa Ocidental



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"Nota à Comunicação Social


NO ANO EUROPEU DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA TODOS E TODAS,

CASINO LISBOA PROMOVE IMAGEM PUBLICITÁRIA ATENTATÓRIA DA DIGNIDADE DAS MULHERES


Junto se envia carta dirigida à Entidade Reguladora da Comunicação Social, protestando com o facto de o Casino de Lisboa, empresa parceira da CITE no Projecto Diálogo Social e Igualdade nas Empresas destinado a promover a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens, estar a promover o espectáculo “Crazy Horse” por recurso a imagem publicitária atentatória da Dignidade das mulheres.


Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens/CGTP-IN

Lisboa, 03de Abril de 2007 "


Tirado daqui.

quinta-feira, 5 de abril de 2007



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Este cartaz (que encontrei aqui) foi colocado pelos "Gatos" no Marquês de Pombal junto ao cartaz do PNR.
São uns amores estes meninos... conseguiram, com este cartaz, o que todos os discursos não foram capazes.




domingo, 1 de abril de 2007

ardelua



Este blogue inicia-se hoje ´porque a lua é mentirosa...